Videos/Roma Antiga

IMPÉRIO ROMANO


Parte 1

Parte 2

Economia

Economia Romana


Na Roma Antiga, a agricultura era a atividade econômica fundamental, diferente de outros povos da época, que preferiam dar maior importância ao comércio e ao artesanato. Mas isso deve-se, em parte, à geografia favorável da Península Itálica, que, ao contrário das terras da Grécia, por exemplo, permitia o trabalho agrícola em grande escala.

Alguns especialistas acreditam que Roma se tenha formado a partir de uma aldeia de agricultores e pastores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens. Mas essa situação começara a mudar com a expansão de territórios e o crescimento econômico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.

Religião

A Religião Romana

A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, com elementos que combinaram influências de diversos cultos ao longo de sua história. Desse modo, em sua origem, crenças etruscas, gregas e orientais foram sendo incorporadas aos costumes tradicionais adaptando-os às necessidades da população.

Os deuses dos antigos romanos, à semelhança dos antigos gregos, eram antropomórficos, ou seja, eram representados com a forma humana e possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos.

O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimónias. Posteriormente, diante da expansão militar que conduziu ao Império, muitos deuses das regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos.

No âmbito privado, os cidadãos, por sua vez, tradicionalmente buscavam proteção nos espíritos domésticos, os chamados "lares", e nos espíritos dos antepassados, os "penates", aos quais rendiam culto dentro de casa.

Posteriormente, diante da difusão do cristianismo, o imperador Constantino promulgou o Édito de Milão (313), que estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições que lhes eram movidas. Pouco depois, no século IV, o cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado, por determinação do imperador Teodósio, em 381.


Deuses Greco-Romanos



Grécia Roma Atributos Principais
Zeus Júpiter Rei de todos os deuses
Hera Juno Rainha de todos os deuses, protetora das mulheres, do casamento e do parto
Afrodite Vênus Deusa do amor
Ares Marte Deus da guerra
Hades Plutão Deus dos mortos
Poseidon Netuno Deus dos mares
Eros Cupido Deus do amor e da paixão
Apolo Febo Deus da poesia, da música, da beleza masculina
Ártemis Diana Deusa da caça, da castidade, dos animais selvagens
Deméter Ceres Deusa da colheita, da agricultura
Dionísio Baco Deus das festas, do vinho
Hermes Mercúrio Mensageiro dos deuses, protetor do comércio
Hefesto Vulcano Deus dos metais, da metalurgia, do fogo
Crono Saturno Deus do tempo
Héstia Vesta Deusa do fogo


Lei

Códigos e leis


A Lei das Doze Tábuas constitui a origem do direito romano. As leis eram aplicadas na República Romana pelos pontífices e representantes da classe dos patrícios que as guardavam em segredo. Em especial, eram majoritariamente aplicadas contra os plebeus. Por esse motivo, um plebeu de nome Terentílio propôs no ano de 462 a.C. que houvesse uma compilação e publicação de um código legal oficial. A iniciativa visava permitir que os plebeus também conhecessem as leis e impedir o abuso que era feito delas pelos pontífices e patrícios.


A ideia de se criar uma lei oficial publicada foi recusada pelos patrícios durante muito tempo, já que tentaram manter por mais tempo possível o privilégio no controle jurídico sobre a população romana. Essa condição dava aos patrícios enormes poderes de manipulação e repressão aos plebeus. Somente em 451 a.C. que um grupo formado por dez homens foi reunido para preparar o projeto oficial. É possível que uma equipe tenha ido à Grécia estudar as leis utilizadas por Sólon.

No ano em que o grupo se formou para elaborar as leis, foram publicados dez códigos. No ano seguinte, foram incluídos mais dois. Assim se formaram as Doze Tábuas, nome utilizado justamente porque as leis foram publicadas em doze tabletes de madeira, os quais foram afixados no Fórum Romano para que todos pudessem ler.

A Lei das Doze Tábuas reúne sistematicamente todo o direito que era praticado na época. Contém uma série de definições sobre direitos privados e procedimentos, considerando a família e rituais para negócios formais. O texto oficial foi perdido junto com diversos outros documentos quando os gauleses colocaram fogo em Roma no ano 390 a.C. Hoje conhecemos apenas fragmentos obtidos através de versões não oficiais e citações feitas por outros autores.

O conteúdo do código foi reconstituído pelos historiadores com as informações que foram encontradas. Sabe-se que a Lei das Doze Tábuas versava sobre organização e procedimento judicial, normas para os inadimplentes, poder pátrio, sucessão e tutela, propriedade, servidões, delitos, direito público e direito sagrado, além de alguns assuntos complementares.

Assim como as leis que existiam anteriormente, o código oficial publicado combinava penas rigorosas com procedimentos severos. A Lei das Doze Tábuas diz muito sobre a sociedade e os métodos judiciais dos romanos, mas sua implicância vai muito além disso. Os tabletes representaram o primeiro documento legal a oficializar o Direito Romano, de onde se estruturam todos os corpos jurídicos do Ocidente.

O Código de Leis romano era dividido em:
  • Jus Naturale, ou Direito Natural, que apresentava os fundamentos do direito romano e a noção de que o ser humano por natureza tinha direitos;
  • Jus Civile, ou Direito Civil, um conjunto de leis aplicado aos cidadãos de Roma;
  • Jus Gentium, ou Direito das Gentes, aplicados aos estrangeiros em um conjunto de leis abrangentes que não se levava em conta as nacionalidades.
Esse último é a base para o Direito Internacional como o conhecemos hoje. A noção de propriedade privada plena também surgiu com o Direito romano, o que pode explicar também sua atualização na sociedade capitalista atual, que tem como um de seus pilares a propriedade privada.

Os advogados em Roma tinham muito prestígio, sendo que, ao longo do tempo, a profissão passou por sistematizações no ensino. Nos debates, os advogados buscavam desenvolver a oratória, o que posteriormente poderia garantir a eles funções políticas importantes.
Esse último ponto, a política, também hoje sofre influências romanas. Basta refletir que termos como república, ditadura, senado, plebiscito, cônsul e magistrado, por exemplo, são de origem romana.

Fonte: ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. Forense, 1987.

Roma

ROMA

Origem

A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.

Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.

Mitologia Grega

Mitologia Grega

 

Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.

Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos...

O conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia.

Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes semelhanças com os homens.

O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia com uma altitude de 2 917 m.  Na antiga Grécia foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo reza a história  a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao fato de o cume da montanha, devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.

Economia da Grécia Antiga

Economia da Grécia Antiga 


A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão de obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.  


Fonte: http://www.suapesquisa.com/grecia/
Animated King Sword